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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fast Food


O estilo de vida actual faz com que inúmeras pessoas, stressadas pelos compromissos do dia-a-dia, mudem os hábitos alimentares da família, substituindo pratos saudáveis e comidas caseiras por pizzas, massas prontas, hambúrgueres e batatas fritas, biscoitos e refrigerantes, comendo cada vez mais gorduras e menos fibras, aderindo ao que se denomina actualmente por geração fast food.
Este tipo de comida tem um serviço rápido, disponível em horários bastante acessíveis, é relativamente barata, cada vez mais variada a nível de estabelecimentos e próprios produtos e indubitavelmente saborosa. Desta forma cada vez mais as pessoas se têm deixado conquistar por ela.
No entanto, quando este tipo de alimentação se torna um hábito, tem consequências e estas não são de todo inocentes.
Artérias entupidas, colesterol alto, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, apnéia do sono, psicopatias e diabetes são apenas algumas das possíveis consequências do excesso de peso. Mas há outras que se podem considerar ainda mais dramáticas…
A obesidade é definida, segundo a Organização mundial de saúde (OMS), como uma doença crónica. É hoje considerada a doença nutricional que mais prevalece a nível mundial e a epidemia do século XXI. Constitui um  estado de má nutrição que decorre de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes.
O peso excessivo causa limitações no movimento, contaminações e infecções frequentes nas dobras de gordura, sobrecarregamento na coluna e membros inferiores e consequentemente degenerações de articulações da coluna, quadril, joelhos, tornozelos… Para além disto, os malefícios a nível social, afectivo e emocional são também catastróficos. A escolha adequada dos alimentos e a criação de bons hábitos alimentares, bem como a realização de actividade física, são essenciais.
Na fast food normalmente há em excesso:
  • Gordura - os pratos são, geralmente, fritos regados com muita maionese e outros molhos. Esse excesso de gordura saturada na alimentação resulta num aumento da taxa de colesterol sanguíneo, que, por sua vez, pode causar o cancro do cólon, o entupimento das artérias, o enfarte e o derrame cerebral. É aconselhável, portanto, que pessoas obesas reavaliem se a frequência com que estão a consumir este tipo de alimento não está a colocar em risco a sua saúde.
  • Sal - Além do sal já presente na maioria dos pratos, muitos costumam acrescentar ainda mostarda, ketchup e toda uma série de molhos. O resultado pode ser a hipertensão arterial: um dos factores de risco para os cardiopatas.
  • Açúcar - Geralmente o acompanhamento do prato é o refrigerante, o que só faz engordar. Além disso, refrigerantes podem provocar cáries.
E carece de:
  • Vitaminas - Estas substâncias orgânicas têm por função promover e manter o bom equilíbrio vital (visão aguçada, formação de células do sangue, dos ossos e dos dentes, um bom ritmo cardíaco e convertem outros ingredientes em energia).
    Como o corpo humano não é capaz de sintetizá-las, precisam ser ingeridas diariamente.
  • Sais-Minerais - São micronutrientes que contribuem para conservar e renovar os tecidos do corpo humano, excitar as células nervosas e desencadear um bom número de reações químicas no organismo.
  • Fibra - São importantes para o bom funcionamento do intestino e ajudam a reduzir o nível de colesterol no sangue.
    As refeições de Fast Foods geralmente são pobres em fibras, pois utilizam-se pouco dos vegetais folhosos, das frutas com casca e dos cereais integrais.



(Fonte: OMS)

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